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VIVENDO NO MUNDO DOS ESPÍRITOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OLÁ,

VENHA NOS VISITAR

 

 

 

 

SUICÍDIO NUNCA!

 

 

 

 

 

 


CONHECIMENTO DE SI MESMO

 

 Qual o meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir aos arrastamentos do mal?

– Um sábio da Antiguidade vos disse: “Conhece-te a ti mesmo”.

a) Concebemos toda sabedoria desse ensinamento, mas a dificuldade está

 precisamente em conhecer-se a si mesmo; qual é o meio de conseguir isso?

– Fazei o que eu fazia quando estava na Terra: no fim do dia, interrogava

 minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava

 se não havia faltado com o dever, se ninguém tinha do que se queixar de

 mim. Foi assim que consegui me conhecer e ver o que havia reformado em

 mim. Aquele que, a cada noite, se lembrasse de todas as suas ações do

 dia e se perguntasse o que fez de bom ou de mau, orando a Deus e ao seu

 anjo de guarda para esclarecê-lo, adquiriria uma grande força para se

 aperfeiçoar porque, acreditai em mim, Deus o assistiria. Interrogai-vos

 sobre essas questões e perguntai o que fizestes e com que objetivo agistes

 em determinada circunstância, se fizestes qualquer coisa que censuraríeis

 em outras pessoas, se fizestes uma ação que não ousaríeis confessar.

 Perguntai-vos ainda isso: se agradasse a Deus me chamar nesse momento,

 teria eu, ao entrar no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, o que

 temer diante de alguém? Examinai o que podeis ter feito contra Deus,

 depois contra vosso próximo e, por fim, contra vós mesmos. As respostas

 serão um repouso para vossa consciência ou a indicação de um mal que é

 preciso curar.

O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do melhoramento

 individual. Mas, direis, como proceder a esse julgamento? Não se tem a

 ilusão do amor-próprio que ameniza as faltas e as desculpa? O avaro

 acredita ser simplesmente econômico e previdente; o orgulhoso acredita

 somente ter dignidade. Isso não deixa de ser verdade, mas tendes um

 meio de controle que não pode vos enganar. Quando estiverdes indecisos

 sobre o valor de uma de vossas ações, perguntai-vos como a qualificaríeis

 se fosse feita por outra pessoa; se a censurais nos outros, não poderá ser

 mais legítima em vós, porque Deus não tem duas medidas para a justiça.

 Procurai, assim, saber o que os outros pensam, e não negligencieis a

 opinião dos opositores, porque estes não têm nenhum interesse em

 dissimular a verdade e, muitas vezes, Deus os coloca ao vosso lado como

 um espelho, para vos advertir com mais franqueza do que faria um amigo.

 Que aquele que tem a vontade séria de se melhorar sonde sua consciência,

 a fim de arrancar de si as más tendências, como arranca as más ervas de

 seu jardim. Que faça o balanço de sua jornada moral, como o mercador

 faz a de suas perdas e lucros, e eu vos asseguro que isso resultará em

 seu benefício. Se puder dizer a si mesmo que seu dia foi bom, pode

 dormir em paz e esperar sem temor o despertar na outra vida.

Submetei à análise questões claras e precisas e não temeis multiplicá-las:

 pode-se muito bem dedicar alguns minutos para conquistar uma felicidade

 eterna. Não trabalhais todos os dias visando a juntar o que vos dê

 repouso na velhice? Esse repouso não é objeto de todos os vossos desejos,

 o objetivo que vos faz suportar fadigas e privações momentâneas? Pois

 bem! O que é esse repouso de alguns dias, perturbado pelas enfermidades

 do corpo, ao lado daquele que espera o homem de bem? Não vale a pena

 fazer algum esforço? Sei que muitos dizem que o presente é positivo e o

 futuro incerto; portanto, eis aí, precisamente, o pensamento de que

 estamos encarregados de destruir em vós, porque desejamos que

 compreendais esse futuro de maneira que não possa deixar nenhuma dúvida

 na vossa alma. Eis por que chamamos inicialmente vossa atenção para os

 fenômenos que impressionavam os vossos sentidos e depois vos demos as

 instruções que cada um está encarregado de divulgar. Foi com esse

 objetivo que ditamos O Livro dos Espíritos.

Santo Agostinho

 Muitas faltas que cometemos passam despercebidas por nós; se, de

 fato, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogarmos mais

 freqüentemente nossa consciência, veremos quantas vezes falhamos sem

 perceber, por não examinar a natureza e a motivação de nossos atos. A

 forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que o

 ensinamento do “conhece-te a ti mesmo”, que freqüentemente não se

 aplica a nós mesmos. Ela exige respostas categóricas, por um sim ou um

não, que não deixam alternativa; são igualmente argumentos pessoais, e

 pela soma das respostas pode-se calcular a soma do bem e do mal que

 está em nós.